A assinatura do documento para estudar a possibilidade da extensão do aeroporto de Lisboa vai contar com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, do presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, do presidente da VINCI Airports, Nicolas Notebaert, e do presidente da ANA Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão.
A decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo ainda está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória, como afirmou na semana passada António Costa.
“Temos acordado com a ANA que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros”, afirmou António Costa. A “segurança aeronáutica” pode entrar em conflito com o percurso migratório das aves, como noticia a Lusa. Se se confirmar que não há perigo, o aeroporto deve receber os primeiros passageiros em 2018.
Já na quinta-feira, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas garantiu que “não há adiamento” da parte do Governo em relação ao projeto do novo aeroporto no Montijo, quando questionado sobre as declarações do primeiro-ministro.
“Não há adiamento de natureza nenhuma, nós vamos dar passos próximos para o desenvolvimento do projeto. O projeto tem várias etapas e uma das etapas é exatamente aquela que, espero eu, que nos próximos dias ou nas próximas semanas será dada. Em breve terão conhecimento do que se trata”, disse Pedro Marques.
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