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Santander Totta lança Programa e quer ser parceiro principal das empresas

O Santander Totta começou esta segunda-feira na Madeira a “1.ª edição do Programa Advance de Gestão”, promovido em parceria com a NOVA School of Business and Economics e, neste caso em particular, também com a Universidade da Madeira.
20 Fevereiro 2017, 11h50

Victor Calado, diretor Comercial do Santander Totta na Madeira, diz que é uma forma da instituição descentralizar uma formação que acredita ser uma necessidade básica do setor empresarial e afirmou que banco está apostado em ser o parceiro principal das empresas.

O Programa inovador decorre nas instalações da Universidade da Madeira, no Colégio dos Jesuítas, e visa dotar os empresários e gestores de conhecimentos e ferramentas práticas que os apoiem no planeamento e operacionalização de estratégias de crescimento.

A proposta de ligação do banco aos clientes é cada vez mais vasta, pois, incluindo a vertente financeira, alia a uma vertente não financeira que pretende contribuir para o desenvolvimento das pessoas e das empresas, e consequentemente dos seus negócios.

Ao longo de seis módulos, em fevereiro e março, serão abordados três grandes temas: estratégia, gestão financeira e liderança, conciliando fundamentos teóricos, case studies e melhores práticas.

O diretor Comercial do Santander Totta na Madeira recordou que se trata de uma formação que o banco tem desenvolvido em parceria com a NOVA School of Business and Economics, com os primeiros cursos a decorrerem em Lisboa e no Porto. E agora é a primeira vez que a instituição bancária o está a desenvolver na Região.

Disse que a troca de impressões com os clientes permitiram verificar que a formação era um “calcanhar de Aquiles” na gestão do quotidiano, quando pensamos em gestão de tesouraria, gestão internacional ou nos vários produtos financeiros. Daí terem criado o programa.

Sublinhou que esta oferta faz parte de um pacote de soluções não financeiras que o banco apresenta. Lembra que, além da formação, o Santander Totta dispõe de um número de estágios que colocam gratuitamente junto das empresas. Victor Calado acredita que é todo este pacote de soluções não financeiras que “vêm valorizar o papel das empresas no tecido económico nacional e, neste caso, regional”.

A formação é dirigida aos quadros superiores das empresas, mas Victor Calado chamou à atenção para o facto de não ficar restrita apenas à formação em sala que hoje começou. Complementou que existem módulos de formação online que as empresas podem aproveitar para outros quadros, como os quadros intermédios.

Referiu ainda que o Santander tem correspondido às necessidades das empresas, onde um dos exemplos é a formação que agora começou no que disse ser um momento crucial não só para a economia regional, mas também para as empresas.  Evidenciou que “não podem confinar-se apenas ao mercado regional”.

Reconheceu que existem muitas empresas que estão a procurar oportunidades fora do mercado nacional, a nível internacional. “E uma das componentes da solução não financeira que o Santander tem para apresentar é exatamente o negócio internacional e algumas ofertas e produtos com soluções específicas para o negócio internacional”, complementou.

O gestor admitiu que a iniciativa possa ser continuada nos próximos anos, mas referiu que isso vai depender nas necessidades. Para já, sublinhou que estão representadas na formação cerca de 30 empresas dos principais grupos económicos da Madeira. “A ideia será repetir mas em função daquilo que as nossas empresas nos solicitarem nesse sentido”, referiu.

A formação é totalmente suportado pelo Santander, sendo que para as empresas é gratuita. “É uma forma que o Santander encontrou para valorizar as empresas e os seus quadros”, disse, a propósito.

O primeiro dia deste evento começou com o Professor Nadim Habib que falou acerca do planeamento estratégico.

Apoios às empresas

Em relação aos apoios financeiros às empresas, Vitor Calado revelou que o Santander Totta tem conquistado nos últimos anos cada vez mais uma quota significativa na Madeira. Disse que hoje a instituição tem uma quota muito mais expressiva do que há dois anos, em parte devido à integração do ex-Banif que o Santander Totta adquiriu, que se traduz em algumas centenas de milhões de euros de apoio à economia regional. Admitiu que a quota média do banco na Região rondará um pouco acima dos 20 por cento, e a quota junto das empresas será superior a esse valor, sendo que a quota a nível dos emigrantes “é muito mais expressiva”.

Ser parte da solução

Quanto à questão dos lesados do ex-Banif não quis alongar-se, mas referiu que é uma vertente que os preocupa. Disse que o Santander Totta tem uma grande preocupação em manter a sua franquia comercial. “Temos a noção que em determinada altura viemos para apoiar o mercado regional e os clientes e, um pouco surpreendentemente, fomos apanhados num turbilhão de acontecimentos que nada tem a ver connosco. Não nos diz muito respeito, mas estamos cada vez mais empenhados em estar junto da solução e procuramos fazer parte dessa solução e fazermos o nosso papel junto das entidades que têm essa responsabilidade”, rematou.

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