Madeira e Porto Santo consumiram mais gasóleo e gasolina em 2016

A introdução no consumo na Região Autónoma da Madeira dos principais combustíveis, concretamente gasóleo e gasolina, rondou os 137,7 milhões de litros em 2016, segundo os dados fornecidos pela Alfândega do Funchal. Este número traduz um valor superior ao do ano anterior em 2,3%.

Segmentando os consumos, verificamos que no ano passado foram introduzidos na região 96,2 milhões de litros de gasóleo, o que representou +2,4% do que em 2015.

No que se refere às gasolinas, observou-se que as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e de 98 octanas foram respetivamente de 33,8 milhões de litros (+0,7% que em 2015) e 7,7 milhões de litros (+7,7% que o ano anterior).

Em relação ao gás propano e butano, a introdução no consumo em 2016 ultrapassou as 13,2 e 5,7 mil toneladas, respetivamente, traduzindo pela mesma ordem, uma diminuição de 10,9% e de 2,1%, em comparação com o ano transato.

Já no gás natural, a quantidade introduzida foi de 20,2 mil toneladas (-5,4% do que em 2015).

No 4.º trimestre de 2016 a procura de gasóleo rodoviário diminuiu 1,0% em termos homólogos, enquanto nas gasolinas observou-se que a de 95 octanas apresentou uma diminuição de 1,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Na gasolina de 98 octanas, o valor da introdução ao consumo foi superior ao do período homólogo em 2,7%.

Os preços de venda

Em 2016, a média dos preços máximos de venda ao público do gasóleo rodoviário foi de 1,096 euros, tendo diminuído 5,3 cêntimos face a 2015. Evolução idêntica sucedeu no caso da gasolina de 95 octanas, cujo preço médio foi de 1,372 euros, o que representou uma redução de 11,5 cêntimos entre 2015 e 2016.

No 4.º trimestre de 2016, o preço médio do gasóleo rodoviário fixou-se em 1,147 euros, superior ao registado no período homólogo (1,096 euros) e no trimestre anterior (1,111 euros). No caso da gasolina de 95 octanas, o preço médio foi de 1,397 euros, inferior em 3,1 cêntimos ao verificado no período correspondente do ano precedente e superior em 2,3 cêntimos ao observado no 3.º trimestre de 2016.