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Câmaras de Lisboa, Setúbal e Barreiro defendem estratégia portuária comum

Memorando entre as três autarquias foi assinado hoje de manhã com os respetivos presidentes.
9 Março 2017, 14h39

As Câmaras Municipais de Lisboa, de Setúbal e do Barreiro pretendem constituir uma Plataforma Portuária Multimodal da região e do país.

O projeto foi apresentado hoje, numa conferência de imprensa que terminou há minutos nos Paços do Concelho da autarquia da capital, com a presença dos três presidentes das referidas autarquias.

Fernando Medina (Lisboa), Maria das Dores Meira (Setúbal) e Carlos Humberto (Barreiro) assinaram um entendimento em que, soube o Jornal Económico, uma das decisões a solicitar será uma audiência à ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para transmitir-lhes “esta posição e o empenho” destes autarcas na “concretização desta estratégia”.

A reunião será solicitada com a maior brevidade possível e a estratégia é tripartida, de acordo com o documento a que o Jornal Económico teve acesso.

“Promover o crescimento da atividade do porto de Lisboa na margem Sul do Tejo, desde logo através da instalação de um novo terminal no Barreiro que aproveite os territórios da antiga CUF/Quimigal e o seu potencial para instalação de novas atividades industriais, logísticas, tecnológicas e de serviços”, é a parcela deste memorando defendida para a autarquia do Barreiro.

No caso da câmara sadina, pretende-se “aprofundar os canais de acesso ao porto de Setúbal para navios de maiores dimensões, potenciando os territórios da retaguarda, a atividade exportadora instalada e a localização de novas atividades industriais e logísticas”.

Por fim, no caso do porto da capital, está previsto “reordenar o sistema logístico da Área Metropolitana de Lisboa, desde logo por via da conclusão e implementação de um Plano de Navegabilidade do Tejo, enquanto fator da racionalização de transportes, tratamento e distribuição de mercadorias com efeitos na redução de custos da sua movimentação, na melhoria da qualidade dos serviços prestados e no aumento da capacidade competitiva das empresas”.

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