Contudo o executivo regional solicitou ao consórcio, constituído pela Rádio Girão e pela ACIN, empresa da área das novas tecnologias de informação, alguns ajustamentos e informações adicionais sobre a sua proposta.
Foi decidido estabelecer um prazo de 20 dias, após notificação, “para os ajustes que se considerem válidos à minuta de contrato a celebrar, bem como eventuais esclarecimentos” para que a Comissão de Análise desta alienação termine os seus trabalhos.
Só após este período o Governo madeirense decidirá em plenário a adjudicação, da venda ao agrupamento proponente, processo que deverá estar concluído, segundo apurou o Económico Madeira de fonte oficial, até meados de Maio.
A venda da participação da Região na empresa do Jornal da Madeira foi uma das promessas assumidas pelo actual governo regional e uma das bandeiras eleitorais e políticas de Miguel Albuquerque, mesmo antes de ter sido eleito para a liderança do PSD-Madeira nas “diretas” de Dezembro de 2014.
O Jornal da Madeira, propriedade da Diocese do Funchal, continua na posse desta instituição, que resolveu terminar a ligação à Região antes da implementação da venda do jornal que passou a ser propriedade de uma empresa entretanto criada e a quem foi atribuída a titularidade do matutino JM. Este jornal, bem como a rádio JM, empregam atualmente cerca de 20 pessoas, na sua maioria jornalistas, número obtido depois da implementação, entre 2015 e 2016, de um programa de rescisões amigáveis com mais de três dezenas de trabalhadores.
O imprensa madeirense inclui, para além do JM – que em breve passará para as mãos de privados, incluindo a Rádio JM que fez parte da proposta de alienação – outro matutino, o Diário de Notícias, e um semanário, Tribuna da Madeira. (EM)
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