O CDS/PP quer que a Madeira garanta junto a prestação de “apoio presencial no acompanhamento e acesso a cuidados de saúde em instituições de saúde continentais para doentes Madeirenses” para lá deslocados.
Numa iniciativa legislativa já entregue no parlamento madeirense o CDS-PP lembra que o Serviço Regional de Saúde “é a entidade responsável pela prestação de cuidados de saúde à população madeirense, dispondo para tal de um conjunto de hospitais e centros de saúde na Região”
“O Serviço Regional de Saúde desenvolveu-se ao longo dos anos no sentido de prestar cuidados assistenciais nas diferentes áreas, mas, por vezes, necessita da complementaridade de serviços públicos, provados ou cooperativos no território continental da República”, adianta o CDS.
Os centristas madeirenses lembram que “são frequentes as deslocações de doentes madeirenses, encaminhados para os diferentes institutos de oncologia continentais, bem como a centros de referência nos diferentes hospitais centrais do Serviço Nacional de Saúde”.
Contudo, adiantam, “os custos inerentes ao tratamento dos doentes madeirenses em instituições do Serviço Nacional de Saúde ficarão, de acordo com a legislação e protocolos existentes, a cargo do Serviço Nacional e Regional de Saúde” mas o que é facto é que “muitos destes doentes são idosos e debilitados, alguns dos quais nunca saíram da Madeira, de modo que em muito beneficiariam com o apoio assistencial presencial durante as suas deslocações”.
“Este apoio poder-se-á traduzir em assistência no encaminhamento para as instituições de saúde, nomeadamente na primeira consulta ou no primeiro tratamento efetuado, na informação sobre os serviços que os hospitais disponibilizam a doentes deslocados, assistência em trâmites burocráticos e eventual apoio psicológico”, sublinha a iniciativa dos centristas a debater pelo parlamento regional.
O CDS admite a existência de assistentes sociais e psicólogos nas principais cidades para onde são deslocados doentes madeirenses, nomeadamente Lisboa, Porto e Coimbra, colaboradores estes que estariam na dependência direta do serviço regional de saúde (SESARAM)”.
Refere o CDS que um serviço similar e com estas características, já é disponibilizado aos doentes açorianos.
“Existe atualmente apoio no encaminhamento de doentes madeirenses deslocados no continente, mas esse apoio funciona no próprio SESARAM e na Madeira, não sendo disponibilizado o tipo de serviços acima referidos. De igual modo as instituições hospitalares do continente não estão vocacionadas para prestar apoio assistencial no encaminhamento, alojamento e permanência de doentes madeirenses”, conclui o documento centrista.
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