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McCann dizem que decisão a favor de Gonçalo Amaral “foi terrível” e vão recorrer

Os pais da Maddie McCann dizem que as alegações no livro do ex-inspetor da Polícia Judiciária causaram “muita frustração e raiva”.
30 Abril 2017, 12h22

Esta quarta-feira, dia 3 de maio, marca o décimo aniversário do desaparecimento de Madeleine McCann, quando dormia num aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve. O pais de ‘Maddie’ deram uma entrevista à BBC e falaram sobre a batalha jurídica que têm travado com Gonçalo Amaral, ex-inspetor da Polícia Judiciária.

Em janeiro deste ano o Supremo Tribunal de Justiça confirmou a decisão da Relação em revogar o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros por Amaral aos McCann.  O Tribunal da Relação de Lisboa havia revogado, a 19 de abril de 2016, a sentença que obrigava à indemnização por danos causados com a publicação do livro intitulado “Maddie: A Verdade da Mentira”. No livro, o ex-inspetor da PJ levantava suspeitas de os pais da criança estarem envolvidos no rapto.

Na entrevista à BBC, Gerry McCann afirmou que o casal vai recorrer da decisão “pois a última decisão foi terrível”. Salientou que Mark Rowley, o chefe da Metropolitan Police londrina, disse recentemente que não há provas que indiquem que Madeleine tenha morrido, nem indícios de envolvimento dos McCann em qualquer crime. “Dizer qualquer coisa oposta a isso não é justiça, não é justiça para Madeleine”.
Kate McCann disse que as alegações no livro de Gonçalo Amaral “causaram muita frustração e raiva”, adiantando que o casal tem tentado transformar esses sentimento em esperança que a justiça será feita”.
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