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Mais uma polémica: Família expulsa de avião por recusar ceder lugar do filho

Desta vez, a Delta Airlines pediu a uma família que cedesse um dos lugares por que tinha pago, mas quando recusou a família foi expulsa do voo.
5 Maio 2017, 12h14

A Delta Airlines está novamente envolvida num caso polémico relacionado com overbooking. A família Schear embarcou num voo da companhia em Maui, no Havai, para regressar a casa em Los Angeles. Apesar de terem pago três bilhetes, a Delta Airlines exigiu que a família cedesse o lugar do filho menor de idade e o levassem ao colo.

No entanto, a família não concordou. Quando se recusou a ceder o lugar, a família foi ameaçada pela tripulação e expulsa do avião. O caso foi filmado e está a espalhar-se nas redes sociais. A questão é que a Brian Schear e a mulher têm dois filhos. Um deles maior de idade e outro de um ano. Os três bilhetes foram comprados para os pais e para o filho mais velho, mas quando o jovem mudou de planos, a família manteve o bilhete para que a criança não tivesse de viajar ao colo de um dos progenitores.

O pai explicou, em declarações ao El País, que a ideia era que o filho de um ano não tivesse de estar seis horas “sentado nas pernas da mulher e a mexer-se por todo o lado, o que não seria seguro”. No vídeo, pode ver-se uma das tripulantes da Delta Airlines a dizer a Brian Schear que incorre num “crime federal” e que poderia ir para a “prisão” se não obedecesse às ordens.

“Comprei este assento e você diz-me que o vai dar a outra pessoa quando paguei por ele. Não é correto”, respondeu Schear. A companhia aérea alegou que criança com menos de dois anos não ocupam um lugar e viajam ao colo dos pais. No entanto, as regras da Administração Federal de Aviação norte-americana estipulam que as crianças devem ir num assento com cadeirinha durante todo o voo por razões de segurança.

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