O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que a melhoria da economia portuguesa “não é um fogo de vista” e que as agências de rating, que mantêm o país no nível lixo, à exceção da DBRS, devem rever a sua avaliação sobre Portugal.
“As agências de rating legitimamente esperaram para ver como seria a evolução das finanças e da economia portuguesa. Levantaram ao longo dos últimos anos dúvidas: sobre o controlo das finanças públicas, se iria permanecer ou não, com bons resultados; se iria ser possível, como foi, ir resolvendo um a um vários problemas no sistema bancário e financeiro português; e se o rigor financeiro travaria o crescimento”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa em entrevista ao Contacto, jornal português do Luxemburgo.
“Tenho a esperança que perante estes dados, a posição da Comissão Europeia e a saída do Procedimento por Défices Excessivos, e perante a ideia que há uma sustentabilidade neste processo, as agências de rating percebam que esta situação ’não é um fogo de vista’ passageiro, que reconheçam a realidade e revejam as suas posições”, defende o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha ainda que há “um conjunto de factos que não são um estado de graça caído do céu, mas que deu muito trabalho aos portugueses”.
E salienta os “sacrifícios pesados” por que passaram todos os portugueses nos últimos anos, considerando que “valeram a pena” tendo em conta os resultados obtidos quer ao nível do controlo das finanças públicas, do crescimento, do emprego e do investimento.
“Do que se trata agora é de continuar este caminho, é um processo contínuo que exige muito a fazer”, salienta o chefe de Estado.
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