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“Pelo princípio da precaução foi decidido fazer uma pausa com a vacina da Astrazeneca”, aponta Graça Freitas

Graça Freitas explicou que apesar de as reações secundárias serem raras e até ao momento não ter sido detetado nenhum problema com esta vacina, em Portugal , a decisão foi de suspender o processo de vacinação da Astrazeneca no país.
Miguel A. Lopes / Lusa
15 Março 2021, 20h38

A diretora Geral de Saúde, Graça Freitas, explicou, esta segunda-feira, que foi decidido fazer uma pausa com a vacina da Astrazeneca por motivos de precaução. Portugal junta-se assim à Espanha, Alemanha, Itália e outros países que já suspenderam a administração da vacina.

Em conferência de imprensa Graça Freitas referiu que “apesar das reações adversas aqui mencionadas serem extremamente graves também são extremamente raras”, ainda assim a Direção Geral de Saúde (DGS) e o Infarmed decidiram “pelo princípio da precaução foi decidido fazer uma pausa na vacinação com a vacina da Astrazaneca”.

De forma a situar os portugueses sobre a raridade das reações secundárias, Graça Freitas destacou que até ao momento “estão notificados alguns casos onde já foram administradas na Europa cerca de 17 milhões de doses da vacina”. “Portanto, são reações graves que nos preocupam, mas extremamente raras”, reforçou.

Apesar de rejeitar os efeitos secundários, a diretora Geral de Saúde deixou conselhos a quem já tomou a vacina. “Se foi vacinado mantenha-se tranquilo. Somo já disse estas reações são extremamente raras e no nosso país não foram reportados fenómenos semelhantes como os encontrados em outros países”, enalteceu Graça Freitas.

“No entanto e apesar de voltar a dizer mantenha-se tranquilo, gostava também que se mantivesse atento e se sentir mau estar persistente durante alguns dias sobretudo se esse mau estar for acompanhado de nódoas negras ou hemorragias cutâneas não hesite e consulte um médico”, pediu a responsável pela DGS.

Embora os contratempos com a Astrazeneca, Graça Freitas deixou um recado final: a confiança na vacinação continua. “O Infarmed, a DGS e o ministério da Saúde mantêm toda a sua confiança na vacinação contra a Covid-19 e apelam a todos que se continuem a vacinar de acordo com o calendário previsto para cada um e no momento em que forem convocados”, pediu Graça Freitas.

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