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Mota-Engil ganha contrato de 2,4 mil milhões de dólares em Moçambique

Obra estará integrada no canal logístico que vai ligar a zona mineira de Moatize ao porto de Macuse em Moçambique, tendo a duração prevista de 44 meses e vai ser executado em consórcio com um grupo chinês, referiu a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins.
Mario Proenca/Bloomberg
13 Junho 2017, 18h04

A Mota-Engil fechou um contrato para a construção de uma via férrea com 500 km de extensão em Moçambique, no valor de 2,389 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros), anunciou a construtora num comunicado divulgado no site da CMVM.

A obra estará integrada no canal logístico que ligará a zona mineira de Moatize ao porto de Macuse em Moçambique, tendo a duração prevista de 44 meses. O contrato foi assinado com a Thai Moçambique Logística e será executado em consórcio com o grupo China National Complete Engeneering Corporation, referiu a Mota-Engil.

“Estima-se que após este importante passo o arranque da obra, a executar pelo consórcio (50/50) da Mota-Engil com a China National Complete Engineering Corporation (uma subsidiária da China Machinery Engineering Corporation, empresa cotada na Bolsa de Hong Kong), possa ocorrer em 2018, concluídas que estejam as negociações do cliente para o financiamento do projeto”, explicou a construtora.

Adiantou que, “dada a forte incorporação de bens e serviços provenientes da China, o potencial suporte das instituições de crédito às exportações daquele país, poderá contribuir positivamente para o processo de estruturação do envelope financeiro do projeto”.

Noutro comunicado hoje divulgado no site da CMVM, a Mota-Engil refere que ganhou ainda um contrato de 210 milhões de dólares (187 milhões de euros) na Guiné Conacri e outro de 130 milhões (116 milhões de euros) em Angola.

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