Número de desempregados inscritos é o mais baixo desde dezembro de 2008

Em maio estavam inscritos nos centros de emprego 432.274 desempregados, uma redução de 19,2% face ao mesmo mês do ano passado e de 4,1% em relação ao mês anterior, revelam os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) publicados hoje.

Segundo fonte oficial do IEFP, é preciso recuar até dezembro de 2008 para encontrar um número mais baixo (416 mil) de desempregados inscritos.

Em maio havia assim menos 103 mil pessoas do que há um ano inscritas nos centros de emprego e menos 19 mil pessoas do que em abril.

O desemprego jovem também diminuiu: havia 47 mil jovens registados como desempregados, o que representa uma redução homóloga de 26% (menos 17 mil jovens) e uma redução mensal de 6,6% (menos 3,4 mil jovens).

O número de desempregados de longa duração – há mais de 12 meses desempregados – ficou perto das 219 mil pessoas, com uma diminuição homóloga de 15,4% (menos 40 mil pessoas) e com uma descida de 2,2% em relação a abril (menos 4,9 mil pessoas).

A nível regional, comparando com o mês de maio de 2016, o desemprego diminuiu em todas as regiões do País, destacando-se o Algarve e o Alentejo com as descidas percentuais mais acentuadas, respetivamente de 30,8% e 23,2%.

Em relação ao mês anterior, o desemprego diminuiu em todas as regiões do País, com o Algarve a registar a descida mais alta, de 21,3%.

Ofertas de emprego aumentaram 55,5%

Ao longo do mês, inscreveram-se, nos serviços de emprego de todo o País, 43.573 desempregados, menos 6.433 (12,9%) face ao mesmo mês do ano passado, mas mais 15,6% do que em abril.

As ofertas de emprego recebidas ao longo de maio totalizaram 17.074, número superior ao do mês homólogo (mais 202 ou 1,2%) e ao de abril (mais 6.097 ou 55,5%).

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo do mês (dados do Continente) foram as seguintes: “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (20,7%), “Alojamento, restauração e similares” (14,5%), e “Comércio por grosso e a retalho“ (11,7%).

As colocações realizadas totalizaram 8.829, número inferior ao de igual período de 2016 (menos 3.042 colocações ou 25,6%), mas superior face ao mês anterior (mais 1.010 ou 12,9%).

A análise das colocações por grupos de profissões (dados do Continente), mostra uma maior concentração de “Trabalhadores não qualificados” (31,9%), de “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (17,8%) e de “Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (13,5%).

(Notícia atualizada com mais informação às 12h50)