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S&P sobe rating da EDP para dois níveis acima de lixo

A S&P vê favoravelmente o novo plano estratégico da EDP, “focado numa melhoria material da alavancagem financeira bem como num maior crescimento em energias renováveis e redes reguladas de baixo risco – maioritariamente na Europa e Estado Unidos – com um ambicioso objectivo de investimento de 24 mil milhões em transição energética em 2021-2025”, adianta a EDP.
16 Março 2021, 17h49

A Standard & Poor’s Global Ratings (S&P) subiu esta terça-feira a notação de rating de longo prazo da EDP – Energias de Portugal e da EDP Finance B.V. de “BBB-” para “BBB”. A agência de notação financeira coloca a classificação da elétrica portuguesa a par da classificação da República Portuguesa.

Ao mesmo tempo, a agência subiu a notação de rating de curto prazo de “A-3” para “A-2” e o outlook é estável.

A última vez que a EDP teve um rating de BBB (o segundo acima da categoria acima de “lixo”) tinha sido em 2011. Mais precisamente em março 2011 a agência fez um downgrade do rating e de A- para BBB. Depois, em fevereiro 2012 o rating caiu para BB+ (lixo).

A EDP viu o rating da S&P subir em Agosto 2017 para a BBB e em março deste ano a EDP regressa rating a BBB (9 anos depois do downgrade para BB+, o que é classificado como lixo).

“Esta subida do rating baseia-se na expectativa da S&P de uma melhoria material e sustentada das métricas de crédito da EDP, bem como no compromisso da empresa com uma notação de rating “BBB”. A S&P reconhece que diversas medidas de proteção às métricas de crédito foram tomadas antecipadamente, melhorando significativamente o balanço da EDP e que o grupo assegurou já parcialmente o financiamento necessário para o ambicioso plano de crescimento”, refere o comunicado da elétrica com base na informação da agência de notação financeira.

Em geral, a S&P vê favoravelmente o novo plano estratégico da EDP, “focado numa melhoria material da alavancagem financeira bem como num maior crescimento em energias renováveis e redes reguladas de baixo risco – maioritariamente na Europa e Estado Unidos – com um ambicioso objectivo de investimento de 24 mil milhões em transição energética em 2021-2025”, adianta a nota.

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