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Madeira: PS defende descentralização dos apoios às associações e IPSS

O PS Funchal defendeu uma “estratégia de inclusão onde todos trabalham uns com os outros, complementando ofertas e apoios. Os apoios têm de ser claros, com regras bem definidas e as instituições devem ser ajudadas a concorrerem aos mesmos, porque os formulários são complexos e há demasiada burocracia”.
17 Março 2021, 10h04

O PS Funchal defendeu a descentralização dos apoios às associações e às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

O presidente da estrutura local do PS Funchal, Gonçalo Jardim, juntamente com o deputado do PS eleito para a Assembleia Legislativa da Madeira, Rui Caetano, visitaram a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo da Madeira (APPDA-Madeira), onde salientaram o trabalho destas associações que estando fora da esfera pública são “mais uma alternativa para os pais com filhos com esta problemática, bem como para os adultos que, fora do sistema educativo, encontram um espaço para evoluírem, crescerem enquanto cidadãos integrados na sociedade e ganharem alguma autonomia”.

Para Gonçalo Jardim “concentrar os apoios sociais apenas em algumas instituições é inconcebível e é ingrato para associações, como é exemplo da APPDA-Madeira, que desenvolvem um trabalho louvável, sem qualquer apoio do Governo Regional”, sublinhando que “é lamentável visitarmos uma instituição tão empenhada na ajuda ao próximo e visualizarmos tantas carências ao nível das condições do espaço e ao nível dos apoios ao funcionamento da associação”.

O socialista lamenta também que o espaço ainda esteja à espera de uma reformulação prometida pela Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), reforçando a necessidade de existir uma estratégia mais inclusiva que chegue a mais associações.

“Defendemos uma estratégia de inclusão onde todos trabalham uns com os outros, complementando ofertas e apoios. Os apoios têm de ser claros, com regras bem definidas e as instituições devem ser ajudadas a concorrerem aos mesmos, porque os formulários são complexos e há demasiada burocracia”, disse o socialista.

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