Pode a inteligência artificial ajudar a combater o terrorismo?

“Queremos sempre que os alunos lidem com situações reais e atuais, pelo que este ano vamos falar do tema terrorismo ligado à inteligência artificial e, por isso, vamos colocar os alunos a desenvolver algoritmos para este fim”, explica Ana Rebelo, investigadora do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC e uma das responsáveis por esta escola.

Deteção de atividades suspeitas e reconhecimento é o tema da edição de 2017 da “Visum Summer School”, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC). Além do combate ao terrorismo, existem outras áreas em que estes projetos podem ser aplicados. Também serão exploradas.

“Selecionar a melhor cena num jogo de futebol a transmitir na televisão através da análise de expressões faciais/atividade do público presente no estádio ou classificar o género de um filme (drama, comédia ou terror) através da análise multimodal do vídeo usando o reconhecimento de atividade/expressão/áudio são alguns exemplos de outras áreas em que os projetos que vão ser desenvolvidos podem ser aplicados”, exemplifica.

Vincent Lepetit, da austríaca TU Graz, o finlandês Samuli Laine, da Aalto University, Ioannis Patras, da Queen Mary University of London, o holandês Hamdi Dibeklioglu, da Universidade de Delft, e o português Jaime S. Cardoso, da FEUP, integram o corpo docente desta edição.

Além de portugueses, haverá estudantes vindos do Egito, Colômbia, Síria, Alemanha, Brasil, Lituânia, Rússia, França, Espanha, Inglaterra, Bielorrússia, Holanda, EUA, México, Itália, Nepal, Turquia, Irão, Bulgária e Jordânia.

O melhor projecto receberá um prémio no valor de mil euros e 3 placas NVIDIA.