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“Existem todas as condições para uma grande retoma económica”, defende presidente do Banco CTT

Agora, “o que é preciso é que a capacidade do investimento que esses fundos europeus proporcionem gere uma onda de confiança e de entusiasmo nos agentes económicos, nos investidores, privados, empresas, públicos”, prosseguiu Luís Pereira Coutinho.
18 Março 2021, 08h43

O presidente executivo do Banco CTT, Luís Pereira Coutinho, disse, em entrevista à Lusa, que “existem todas as condições para uma grande retoma económica” em Portugal se “forem bem aproveitadas as condições que existem”.

Luís Pereira Coutinho falava à Lusa a propósito dos cinco anos do Banco CTT, que hoje se assinalam, tendo a instituição registado no ano passado, pela primeira vez na sua histórica, um resultado líquido positivo.

Questionado sobre para quando a retoma económica em Portugal, o gestor apontou o próximo ano, se as condições que existem forem aproveitadas.

“Eu acho que existem todas a condições para uma grande retoma económica se forem aproveitadas todas as condições que existem”, afirmou o presidente executivo do banco do grupo CTT.

Isto porque “existe muita liquidez no mercado, muita poupança nas famílias, existem fundos europeus que podem ser muito bem aplicados”, argumentou.

Agora, “o que é preciso é que a capacidade do investimento que esses fundos europeus proporcionem gere uma onda de confiança e de entusiasmo nos agentes económicos, nos investidores, privados, empresas, públicos”, prosseguiu Luís Pereira Coutinho.

“As condições estão todas cá, nós sobrevivemos à pandemia e as pessoas estão desejosas de poder relançar os seus negócios, os seus investimentos, seus projetos, os seus planos”, considerou.

Por isso, “use-se bem o dinheiro da dita bazuca para sobretudo criar este entusiasmo e as condições para que este entusiasmo se reflita em investimentos concretos e eu acho que vamos ter uma grande recuperação económica a partir do ano que vem”, afirmou.

Embora existam incertezas sobre o que vai acontecer nos próximos meses, nomeadamente com a evolução da pandemia, Luís Pereira Coutinho ressalvou que se trata de uma questão de confiança, se os agentes económicos tiverem confiança de que há um rumo, haverá investimento.

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