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Autoeuropa disponível para procurar uma solução para o conflito laboral

Autoeuropa diz que está a contratar mais de dois colaboradores para a fábrica de Palmela.
21 Julho 2017, 19h32

A administração da Autoeuropa garante que se mantém “disponível para procurar uma solução que vá ao encontro das expectativas dos colaboradores”, mesmo depois de se ter sabido há pouco que o plenário dos trabalhadores decidiu convocar greves para 30 de agosto e para cinco dias de setembro.

Esta decisão deveu-se ao facto de os trabalhadores recusarem a proposta da administração da Autoeuropa para trabalhar ao aos sábados.

“O modelo de trabalho previsto tem enquadramento legal, e a empresa pretende reconhecer o trabalho aos sábados como o quinto dia de trabalho individual com um pagamento adicional ao previsto na lei”, explica um comunicado da Autoeuropa, a que o Jornal Económico teve acesso.

O referido documento da Autoeuropa relembra que, com o lançamento do novo modelo de automóvel T-ROC, a empresa passará a produzir acima das 200 mil unidades em 2018, quase triplicando a produção atingida em 2016.

“Para fazer face a este crescimento, a empresa está a contratar cerca de 2.000 colaboradores, dos quais 750 são para implementar um sexto dia semanal de produção”, explica o comunicado em causa.

A empresa garante que que dar seguimento às boas práticas de gestão e entendimento entre a empresa e os representantes dos trabalhadores e, simultaneamente, cumprir os compromissos assumidos com a casa-mãe na atribuição do T-ROC à fábrica de Palmela.

 

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