Um inquérito realizado pela Câmara do Comércio e Indústria da Madeira (ACIF), que reúne 411 estabelecimentos de alojamento local, 69 unidades hoteleiras, 18.781 camas, conclui que 73% das empresas destes setores apresentaram quebras entre 61% a 100% em 2020, e que cerca de 56% perspetivam o mesmo nível de descida em 2021.
A ACIF sublinhou que no alojamento local cerca de 30,4% das empresas registaram quebras na faturação entre 81% a 100%, em 2020 enquanto que na hotelaria o valor ficou em 28,6%.
31,5% das empresas do alojamento local espera quebras entre 81% e 100%, em 2021, e na hotelaria esse valor fica nos 17,9%.
O inquérito da ACIF analisou ainda a atividade das empresas. 69% das empresas do setor de alojamento local e
da hotelaria “estão sem atividade ou com atividade residual, o que significa que se encontram numa situação financeira bastante complicada, com um nível de atividade bastante deficitário e insuficiente para garantir a continuidade da empresa, enquanto que apenas 31% das empresas de ambos os setores apresentam quebras entre 25% a 75%”, dizem os dados da ACIF.
“27,2% das empresas do setor de alojamento local estão encerradas e 35,9% apresentam quebras superiores a 75%”, diz a ACIF. Na hotelaria “39,3% das unidades estão encerradas e sem atividade e 50% das unidades referem quebras superiores a 75%”, acrescenta.
Em termos de autonomia 44% das empresas de alojamento local e hotelaria “só conseguem manter a sua atividade por mais dois meses, pois não têm condições para, a partir desta data, cumprirem com as suas responsabilidades”, diz o inquérito da ACIF.
57,2% das empresas da hotelaria diz não ter condições para continuar a suportar esta situação por mais tempo, e no alojamento local esse valor fica pelos 40,2%.
A ACIF refere que o valor mais elevado atingido pela hotelaria é “facilmente explicada pela estrutura de custos mais elevada”.
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