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Regulador brasileiro afirma que Oi ainda não vai sofrer processo de intervenção

A Anatel pediu que a operadora apresente uma versão reformulada do plano de recuperação judicial.
2 Agosto 2017, 09h15

O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou uma nota esta noite (1°) em que informa que a Oi, que está em processo de recuperação judicial, ainda não será objeto de intervenção nem de decretação da caducidade da concessionária.

A informação foi emitida após uma reunião da Anatel com os controladores da empresa de telecomunicações. A agência pediu que a Oi apresente uma versão reformulada do plano de recuperação judicial detalhado esta terça-feira.

Durante a reunião de quase quatro horas, para discutir a situação da operadora, os controladores da Oi apresentaram aos conselheiros da agência detalhes da estratégia para sair da situação de quase falência e da proposta de conseguir um aporte de capital de 8 mil milhões de reais, seja por aporte financeiro direto, seja por meio de aumento de capital.

“Embora se reconheça tratar-se de versão ainda passível de novo exame pela companhia, apresenta margem para dúvida sobre a sua fiabilidade temporal e de garantias de aporte de capital”, explicou o regulador brasileiro das telecomunicações.

Além da recuperação judicial da operadora, cuja assembleia de credores deverá ocorrer em setembro, a Oi também apresentou detalhes sobre a dívida. Segundo a nota, a companhia calcula existir um passivo de 13,3 mil milhões de reais e propõe, em seu plano de recuperação, a negociação em 6,1 mil milhões de reais, por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), e de 7,2 mil milhões de reais, por intermédio do Programa de Regularização de Débitos Não Tributados (PRD).

A Agência Brasil entrou em contato para saber a avaliação da empresa sobre a reunião, mas a assessoria respondeu que a Oi não comenta ações em marcha.

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