O Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho indica que, no ano passado, 90% dos depósitos a prazo simples comercializados para o público, em geral, davam uma taxa anual nominal bruta (TANB) de remuneração igual ou inferior a 1%, avança a Lusa, referindo também que 72% dos depósitos ofereciam uma taxa inferior a 0,5%, mais 15% do que em 2015.
Estes dados só vêm demonstrar, segundo a agência de notícias, a diminuição da remuneração, pelos bancos, dada aos seus clientes que guardam o dinheiro no sistema bancário. Sendo essa prática proibida em Portugal, acaba por existir sempre uma remuneração nominal.
Todavia, influenciada pela inflação, a remuneração real dos depósitos acaba por, em diversas vezes, não existir. E isto sem considerar a tributação ou o custo de manutenção de conta.
Além destes depósitos, relata a Lusa, os bancos têm, ainda, depósitos destinados a jovens, reformados ou emigrantes, e ainda com finalidades específicas, como contas de condomínio.
Os bancos “apresentaram, em média, uma taxa de remuneração superior à da restante oferta, para todos os prazos analisados”, referiu o Banco de Portugal sobre os novos depósitos, acrescentando que a diversidade nos depósitos disponibilizados pelos bancos, quer em taxas de remuneração ou em montantes mínimos de constituição e outras condições de acesso, também tem sido diminuída.
Os clientes bancários particulares aplicaram perto de 68 mil milhões de euros em novos depósitos a prazo, em 2016, o que mostra uma redução face aos 72 mil milhões de euros registados em 2015.
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