Brigitte Macron, a esposa do presidente francês, Emmanuel Macron, não vai receber o título oficial de “primeira dama”, depois de mais de 275 mil pessoas terem assinado uma petição contra a iniciativa de dar reconhecimento à antiga professora, bem como um escritório e um orçamento para despesas.
O Palácio do Eliseu vai emitir uma “carta de transparência” para esclarecer a posição de Brigitte Macron, que deverá estar afastada de qualquer papel político, segundo o jornal The Guardian.
Com a popularidade a cair, Emmanuel Macron viu as suas expectativas de dar um status à mulher saírem frustradas. A intenção do presidente era “esclarecer” o papel da esposa do presidente francês, dando-lhe um status oficial e acabando com a “hipocrisia francesa” criada face ao cargo, mas os franceses responderam com uma revolta popular.
“Não há razão para a esposa do chefe de Estado receber um orçamento de fundos públicos. Atualmente, Brigitte Macron tem dois ou três assistentes, bem como dois secretários e dois funcionários de segurança, e isso é suficiente”, afirmou o artista francês, Thierry Paul Valette, autor da petição que foi lançada contra a medida e que, em pouco mais de duas semanas, reuniu uma grande aceitação popular.
Thierry Paul Valette defendia que “numa altura em que estamos a ‘moralizar a vida política’ e a proibir que os deputados empreguem membros da família, não podemos aprovar uma iniciativa que dê à esposa do presidente um status específico”.
Emmanuel Macron ainda não comentou o caso, mas deverá pronunciar-se nos próximos dias para definir qual o status que será atribuído a Brigitte Macron.
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