Segundo fontes locais e nacionais do partido da extrema-direita parlamentar, a decisão de alterar o nome do cabeça-de-lista cascalense “partiu da própria concelhia”, mas “houve perfeita articulação com a distrital de Lisboa, o novo candidato e Pacheco de Amorim, “que vai ser o n.º1 para a Assembleia Municipal”.
Rodrigues dos Santos, nasceu em Tete (Moçambique) há 51 anos e retornou com a família para Portugal na década de 1970, viveu também em Macau antes de se estabelecer, ainda adolescente, no concelho de Cascais.
É formado em Relações Internacionais e trabalhou em Bruxelas e em Portugal, junto das instituições europeias, até 2012. Localmente, tem-se dedicado à presidência ou vice-presidência de associações de moradores e de pais e do Grupo Sportivo de Carcavelos.
Para a “corrida” à Câmara Municipal de Sintra, os dirigentes do Chega vão apostar no vice-presidente da força política populista Nuno Afonso, arquiteto de 45 anos e atual coordenador autárquico.
Este militante “n.º 2” do Chega, logo a seguir ao amigo, fundador e presidente, partilha com Ventura as origens na Linha de Sintra e o passado como conselheiro nacional do PSD, aquando da liderança do antigo primeiro-ministro Passos Coelho.
Hoje mesmo, em Loures, o partido nacionalista vai organizar a primeira de três convenções autárquicas destinadas a formar dirigentes e militantes.
Os outros dois eventos, previstos ainda para este mês, vão decorrer em Santarém e em Trás-os-Montes, também de forma presencial e por videoconferência.
As eleições para os cidadãos escolherem a configuração de executivos municipais, assembleias locais e juntas de freguesia têm de ser marcadas pelo Governo para entre 22 de setembro e 14 de outubro.
Em Portugal há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira), e 3.092 juntas de freguesia (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).
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