O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,8% no segundo trimestre deste ano, em termos homólogos, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do mesmo desempenho registado no trimestre anterior.
O organismo de estatística indica que “a procura externa líquida registou um contributo ligeiramente negativo para a variação homóloga do PIB, refletindo uma mais acentuada desaceleração em volume das Exportações de Bens e Serviços do que das Importações de Bens e Serviços”.
Já a procura interna “manteve um contributo positivo elevado, superior ao do trimestre precedente, em resultado da aceleração do Investimento”.
O desempenho da economia acaba por ficar no limite inferior das projeções dos analistas. Os economistas contactados pelo Jornal Económico antecipavam que o PIB crescesse num intervalo entre 2,7 e 3,4%. No melhor cenário, antecipava-se o efeito positivo das exportações, tanto de bens como de serviços, e do investimento.
No cenário mais conservador, era apontado precisamente o contributo negativo da procura externa líquida, devido a uma expansão das importações superior à das exportações.
Face ao primeiro trimestre de 2017, o INE indica que o PIB aumentou 0,2% em termos reais, desacelerando face à variação em cadeia de 1% registada no trimestre anterior.
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