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Presidente da Quercus alerta: desbastes podem provocar desequilíbrios nas árvores

O presidente da Quercus, João Branco referiu ao Económico Madeira que podem existir muitos motivos que justifiquem a queda do carvalho entre eles raízes que não tenham sustentabilidade.
Foto: Domingos Perestrelo
17 Agosto 2017, 10h14

O presidente da Quercus, João Branco afirmou em declarações ao Económico Madeira que podem existir vários motivos que expliquem a queda do carvalho que na terça-feira resultou em 13 mortos e 51 feridos entre eles desbastes que podem provocar desequilíbrios nas árvores.

Uma equipa de técnicos chegou ontem ao local da tragédia do Monte para apurar as causas que provocaram a queda da árvore referindo que ainda é “muito prematuro” avançar com os motivos que podem ter causado o tombo do carvalho.

Apesar destas declarações da equipa de peritagem no local o presidente da Quercus, João Branco salienta, em declarações ao Económico Madeira, que podem existir muitos motivos para a queda da árvore. Entre as possibilidades para a queda do carvalho podem estar “qualquer ferida que leve à infecção da árvore”, “raízes que não têm sustentabilidade”, a intervenção de “charruas agrícolas, enxadas, e podas contaminadas” também são mais outros factores avançados pelo dirigente da Quercus como eventuais motivos para a queda do carvalho.

Existe também o caso de a árvore poder ter alguma infecção assintomática diz João Branco. Outra possibilidade é que os cortes nos ramos da árvore tenham provocado desequilíbrios no carvalho. “Quando crescem muitas árvores à volta umas das outras é preciso ter cuidado com os desbastes”, acautela o presidente da Quercus.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo referiu na terça-feira que o carvalho apresentava uma copa verde e saudável e não tinha nenhuma anomalia fitossanitária. Esta hipótese foi contrariada pelo antigo Director Regional das Florestas, Rocha da Silva que afirmou ontem, em declarações à Antena 1 Madeira, que “nota-se patologias que são provocadas pelos fungos” e que “o lenho está podre”.

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