[weglot_switcher]

Turismo alemão alerta para perdas de empregos com aperto das restrições

Duas empresas germânicas ligadas ao sector avisam que as restrições das viagens internacionais podem vir a custar os postos de trabalho a 2.300 operadoras e 10 mil agências de viagens.
Alemanha
22 Março 2021, 15h57

O aumento de restrições mais rigidas por parte do governo alemão poderá provocar um crescimento do desemprego no sector do turismo do país. O alerta é dado pelas associações ligadas a este negócio em declarações à agência “Reuters” esta segunda-feira, 22 de março.

Os líderes nacionais e regionais alemães vão reunir esta noite para decidir a próxima ronda de medidas para combater a pandemia do coronavírus. Em cima da mesa está a obrigatoriedade de uma quarentena para todos os que regressem ao país e não apenas aqueles que estavam em regiões de alto risco.

“Do ponto de vista da indústria do turismo, é inaceitável e absolutamente desproporcional a quarentena, independentemente da taxa de incidência no destino”, refere Michael Frenzel, presidente da associação de turismo BTW.

Por sua vez, a DRV e BDL, associações ligadas ao sector alertam para o facto de que restringir ainda mais as viagens internacionais podem vir a custar os postos de trabalho a 2.300 operadoras e 10 mil agências de viagens.

No início de março, a Alemanha retirou Portugal e Espanha, incluindo a ilha turística de Maiorca, da sua lista de países de risco de coronavírus. Uma decisão que levou dezenas de milhares de alemães a planearem viagens de última hora para a Páscoa nas ilhas Baleares espanholas.

A Alemanha deverá prolongar o período de confinamento até 18 de abril, de acordo com uma proposta preliminar, já que as taxas de infecção têm vindo a aumentar o que já levou a uma sobrelotação dos hospitais.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.