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Brasil quer promover comércio entre Mercosul e Sudeste Asiático

De acordo com o embaixador da Tailândia, a Asean está totalmente empenhada em proporcionar um ambiente de investimentos atrativo para todos os negócios. “Estamos prontos para sermos uma plataforma de maior envolvimento econômico entre o Brasil e a Asean”, disse.
REUTERS/Diego Vara
30 Agosto 2017, 20h48

O Brasil tem desempenhado um papel importante na aproximação das regiões sul da América do Sul e do Sudeste asiático, com o comprometimento em fortalecer relações entre o Mercosul e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). As declarações foram feitas pelo secretário-geral do Itamaraty, embaixador Marcos Galvão, numa solenidade realizada na noite desta terça-feira, na sede da embaixada da Tailândia, em Brasília, para comemorar os 50 anos da associação.

A Asean é formada por dez países (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Brunei, Myanmar, Camboja, Laos e Vietnã), com uma população total de 620 milhões de habitantes.

O Mercosul, bloco que reúne Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, “é um parceiro natural para a associação, não só porque os dois projetos de integração são os mais importantes nas suas regiões, mas também porque têm a mesma posição em relação a diversos pontos da agenda internacional, como a promoção do desenvolvimento sustentável e o foco no comércio como ferramenta importante para o desenvolvimento e a integração”, disse o diplomata brasileiro.

O presidente do comité da Asean, em Brasília, embaixador da Tailândia, Surasak Suparat, lembrou que a economia asiática continua em forte crescimento. “A Asean serviu como um motor que impulsionou a economia global”, disse.

Surasak Suparat fez um apelo para que o Brasil considere o grande potencial e oportunidades que a Asean pode oferecer, que inclui “comércio, investimentos, desenvolvimento de infraestrutura, transferência de tecnologia, educação e turismo”.

De acordo com o embaixador da Tailândia, a Asean está totalmente empenhada em proporcionar um ambiente de investimentos atrativo para todos os negócios. “Estamos prontos para sermos uma plataforma de maior envolvimento econômico entre o Brasil e a Asean”, disse Surasak Suparat.

O secretário-geral do Itamaraty lembrou que a Asean é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, com fluxo de comércio bilateral superior a 16,5 mil milhões de dólares.

“Os investimentos [entre Brasil e a Asean] são florescentes e, para as comunidades empresariais do Sudeste Asiático e da América do Sul, a distância que separa ambas as regiões foi reduzida por oportunidades de investimentos excepcionais em ambos os lados do Pacífico”, afirmou Marcos Galvão.

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