Portugal pode ver-se livre das “visitas de monitorização” do FMI já no próximo ano, noticia o DN. As inspeções pós-resgate podem terminar dois anos antes do previsto, em ano de legislativas.
As visitas de monitorização pós-resgate realizam-se duas vezes ao ano, e fazem parte “da actividade normal de supervisão de países membros com montantes em dívida para com o FMI superiores a 200% da quota”, segundo o FMI. A quota é o pagamento anual que cada país realiza para poder fazer parte do fundo.
Ricardo Mourinho Félix, secretário de Estado das Finanças, explica que a ideia “é prosseguir com a estratégia” dos pagamentos antecipados à entidade, apoiada na liquidez acumulada no final de cada ano.
Os reembolsos antecipados, iniciados pelo anterior governo PSD-CDS, são a principal causa desta antecipação do fim das visitas. A acontecer, o FMI passará a visitar o país apenas para o exame anual. Se o Tesouro pagar 3,2 mil milhões de euros ao FMI em 2019, as inspecções regulares pós-programa terminam. Ficam por pagar cinco mil milhões ao fundo.
As visitas de monitorização acontecem duas vezes ao ano, e fazem parte “da actividade normal de supervisão de países membros com montantes em dívida para com o FMI superiores a 200% da quota”, segundo o FMI.
O FMI concedeu a Portugal um crédito de 27 mil milhões de euros, cerca de 33% do pacote de financiamento necessário depois da crise de 2011.
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