O deputado do PSD António Maló de Abreu pediu esta terça-feira a “uma política firme e uma política que não tenha condescendência” para Portugal controlar “sinais preocupantes” e prosseguir um “bom caminho”. Por isso, o social-democrata atacou o Executivo, considerando-o incompetente e incontinente no combate à pandemia.
“O Governo deve ter uma política firme e uma política que não tenha condescendência. A situação exige muitas cautelas, apesar de ser obviamente necessário uma palavra de esperança. O Governo deve ter uma política firme e uma política que não tenha condescendência. A situação exige muitas cautelas, apesar de ser obviamente necessário uma palavra de esperança”, disse António Maló de Abreu, no Parlamento, na reação do PSD à conclusão da reunião de hoje do Infarmed.
O deputado, que é o coordenador do grupo parlamentar do PSD na Comissão de Saúde, criticou o primeiro-ministro, António Costa, por ter acusado a oposição de não apresentar propostas às políticas do Governo, e, agora, ver o Executivo aproximar-se de algo que o PSD defende.
“O PSD afirmou-se há muito tempo como um partido de alternativa, tendo feito mais de 250 propostas, entre elas, um plano muito especifico de combate à pandemia que assentava em sete eixos fundamentais mas que tinha dois pilares decisivos: mais testagem e muita atenção na vacinação”, afirmou Maló de Abreu.
“O primeiro-ministro não leu, não quis ler, mas, pelo menos, aprendeu que era necessário mudar de política. Pode ser que esta política nova dê melhores resultados”, acrescentou.
O social-democrata salientou, assim, “a diminuição da incidência da pandemia”, assinalou a “diminuição da incidência nos mais velhos e nos grupos de risco” e alertou para uma “mobilidade aumentada” que gera “fatores de risco que estão a crescer”.
Na reunião desta terça-feira do Infarmed, os especialistas salientaram que houve uma diminuição da incidência da pandemia, com a taxa de positividade a ficar abaixo da recomendação europeia, bem como que Portugal está na zona verde da matriz de risco do Governo.
Assim, Portugal manteve uma tendência de descida em termos de casos e mortalidade por Covid-19, embora os especialistas alertem para a necessidade de cautelas. Uma dessas cautelas deve passar pelo controlo das fronteiras nacionais para impedir a propagação de variantes da Covid-19.
Acrescem questões de saúde pública, como o facto de uma em cada cinco pessoas sente-se mentalmente “agitada, ansiosa ou triste”. Já a perceção sobre as medidas do Governo melhorou.
O Executivo considera a situação “estável” no país, mas mantém-se “preocupado com contexto europeu adverso”. No âmbito do plano de vacinação nacional, Portugal pode vir a administrar 95 mil doses por dia no segundo trimestre.
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