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Primeiro-ministro defende estado de emergência até ao final do desconfinamento

“É necessário para garantir que todos estes passos são dados com segurança”, explicou António Costa. O líder do Governo garantiu ainda que o processo de vacinação contra a Covid-19 em Portugal vai mesmo acelerar, corroborando a tese do coordenador da ‘task force’.
23 Março 2021, 16h35

O primeiro-ministro concorda com a renovação do estado de emergência pelo menos até maio, enquanto decorrer o plano de desconfinamento, tal como defende o Presidente da República.

“Essa é uma iniciativa do Presidente da República que requer autorização da Assembleia da República. O que posso dizer é que, da parte do Governo, é esse o entendimento: que, pelo menos até ao final deste processo [de desconfinamento], é necessário manter o estado de emergência para garantir que todos estes passos são dados com segurança”, afirmou esta terça-feira António Costa.

Ontem, Marcelo Rebelo de Sousa pôs em cima da mesa a hipótese de o país continuar em estado de emergência até maio, com pelo menos mais uma renovação depois daquela que será votada pela Assembleia da República na próxima quinta-feira.

“Havendo um plano de desconfinamento até maio, isso quer dizer que há atividades parcialmente confinadas até maio. Portanto, é muito provável que haja estado de emergência a acompanhar essa realidade, pois legitima aquilo que, com maior ou menos extensão, são restrições na vida dos portugueses”, disse o chefe de Estado, durante uma visita a uma escola básica, em Lisboa.

António Costa considera que “as coisas correm bem se mantermos a disciplina”, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos, ou corre-se o risco de “estragamos tudo aquilo que conseguimos”.

À margem de uma visita às obras na Escola Secundária de Camões – que representam um investimento de 16 milhões de euros – o líder do Governo garantiu ainda que o processo de vacinação em Portugal vai mesmo acelerar, corroborando a tese do coordenador da task force. “Só não andamos mais depressa porque o número de vacinas que a União Europeia recebe e distribui é insuficiente”, defendeu António Costa, salientando que Portugal está a assistir a uma baixa da incidência da Covid-19 e a um aumento da transmissibilidade da doença.

Notícia atualizada às 19h15

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