O primeiro-ministro concorda com a renovação do estado de emergência pelo menos até maio, enquanto decorrer o plano de desconfinamento, tal como defende o Presidente da República.
“Essa é uma iniciativa do Presidente da República que requer autorização da Assembleia da República. O que posso dizer é que, da parte do Governo, é esse o entendimento: que, pelo menos até ao final deste processo [de desconfinamento], é necessário manter o estado de emergência para garantir que todos estes passos são dados com segurança”, afirmou esta terça-feira António Costa.
Ontem, Marcelo Rebelo de Sousa pôs em cima da mesa a hipótese de o país continuar em estado de emergência até maio, com pelo menos mais uma renovação depois daquela que será votada pela Assembleia da República na próxima quinta-feira.
“Havendo um plano de desconfinamento até maio, isso quer dizer que há atividades parcialmente confinadas até maio. Portanto, é muito provável que haja estado de emergência a acompanhar essa realidade, pois legitima aquilo que, com maior ou menos extensão, são restrições na vida dos portugueses”, disse o chefe de Estado, durante uma visita a uma escola básica, em Lisboa.
António Costa considera que “as coisas correm bem se mantermos a disciplina”, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos, ou corre-se o risco de “estragamos tudo aquilo que conseguimos”.
À margem de uma visita às obras na Escola Secundária de Camões – que representam um investimento de 16 milhões de euros – o líder do Governo garantiu ainda que o processo de vacinação em Portugal vai mesmo acelerar, corroborando a tese do coordenador da task force. “Só não andamos mais depressa porque o número de vacinas que a União Europeia recebe e distribui é insuficiente”, defendeu António Costa, salientando que Portugal está a assistir a uma baixa da incidência da Covid-19 e a um aumento da transmissibilidade da doença.
Notícia atualizada às 19h15
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