O impacto direto do alojamento local e outras prestações de serviços, na região metropolitana de Lisboa, ultrapassa os 285 milhões de euros em 2016, segundo o estudo “Qual o Impacto Económico do Alojamento Local na Área Metropolitana de Lisboa”, da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), divulgado esta terça-feira.
O impacto económico total do alojamento local na economia fixou-se em 1.664,7 milhões de euros, com um impacto direto de 285,9 milhões, um impacto indireto de 549,6 milhões, ou seja, gastos dos turistas, e um impacto induzido de 829,2 milhões, que corresponde ao efeito multiplicador na economia e nos setores a montante e gastos realizados pelos colaboradores.
Segundo o estudo da AHRESP, o peso do alojamento local foi de 18,3% em 2016, correspondendo a 1% do PIB da região. A associação realça que o alojamento local aumentou 95% no número de unidades abertas face a 2015.
No que respeita à criação de postos de trabalho, o alojamento local corresponde à criação de 5.706 postos de trabalho diretos e 13.439 postos indiretos, o que corresponde a pagamentos na ordem os 51,4 milhões de euros com salários.
Perspetivas para 2020: impacto económico deverá ultrapassar os 3.735 milhões de euros
A AHRESP antecipa que o impacto económico do alojamento local, em 2020, será de 3.735,4 milhões de euros: 624,3 milhões de impacto direto, 1.300,5 milhões de impacto indireto e benefícios económicos induzidos de 1.810,5 milhões.
“O contributo do alojamento local para o PIB deverá atingir os 1.461,1 milhões de euros e esta atividade será ainda responsável pela criação e manutenção de 42.008 empregos, 12.665 de forma direta”, salienta o estudo da AHRESP.
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