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Rússia teme protestos financiados pelos EUA durante a campanha presidencial

Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, realçou que “não descartamos que parte dos recursos de Washington (destinados a influenciar a política russa) seja dedicada ao apoio de ações de protesto”.
25 Setembro 2017, 18h41

Os Estados Unidos deverão aumentar a interferência nos processos políticos na Rússia em vésperas das eleições presidenciais de março do próximo ano e podem financiar ações de protesto contra o Kremlin, advertiu, esta segunda-feira, o vice-ministro das Relações dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov.

“Não descartamos que parte dos recursos de Washington (destinados a influenciar a política russa) seja dedicada ao apoio de ações de protesto”, disse Ryabkov, citado por meios de comunicação locais, numa mesa redonda realizada no Senado russo. O vice-ministro defendeu que os EUA “estão há décadas a interferir nos assuntos de outros Estados” e na Rússia já apoiaram as manifestações em massa que se seguiram às eleições parlamentares e presidenciais em 2011 e 2012.

“Em geral é possível prever que as tentativas de influenciar na situação, de prejudicar a estabilidade desde dentro, não irão diminuir conforme as eleições presidenciais se aproximam. [Ao contrário] irão aumentar. Devemos estar preparados para enfrentar esta situação”, ressaltou Ryabkov.

Moscovo, advertiu o diplomata, “acompanhará de perto os eventos e proporá medidas para resistir a estas tentativas e conter a destrutiva linha de interferência nos assuntos internos, que continua a ser um dos principais pilares da política dos EUA para a Rússia”.

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