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Uber expande cobrança de tempo de espera dos condutores

A medida que se iniciou nos EUA já está em vigor em Singapura, devendo estender-se ao resto do globo, numa tentativa de aplacar protestos dos motoristas.
REUTERS/Toby Melville
4 Outubro 2017, 14h31

Num esforço para moderar as relações da marca com condutores descontentes, a Uber começou, em abril, a cobrar aos clientes pelo tempo que deixam os condutores à espera em cidades como Nova Iorque, Nova Jérsia, Phoenix e Dallas. Meses depois, a medida ultrapassou as fronteiras dos EUA. Em agosto foi a vez de a Índia implementar esta medida e dar aos clientes um limite de cinco minutos de espera, ao mesmo tempo que o Reino Unido, onde o atraso permitido é de dois minutos. Mais tarde, em setembro, a mudança chegou ao Egito.

Numa clara tendência de expansão mundial, a mesma medida entra em vigor esta quarta-feira em Singapura e implica que o “taxímetro” comece a contar três minutos após a chegada do motorista ao local designado, ao contrário do que acontece nos EUA, em que a tolerância é de apenas dois minutos. Em alturas de pico o tempo de espera deverá ser inflacionado.

Os clientes da tarifa UberX que chegarem atrasados passam a pagar 12 cêntimos por minuto, valor que aumenta em consonância com as tarifas mais caras: XL 0,22€; Exec 0,28€ e ExecLarge 0,37€. A UberPool não está contemplada nesta alteração.

Naturalmente, a chegada desta nova medida não foi bem aceite pelos clientes da marca, que reclamam não ser ressarcidos do valor a pagar quando os motoristas se atrasam.

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