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Setor dos Serviços lidera crescimento do tecido empresarial em 2017

O tecido empresarial português está a crescer. Nos nove primeiros meses do ano o número de novas empresas cresceu 7,6%, os encerramentos caíram 3,6% e as insolvências desceram 22,1%. O setor dos Serviços é onde mais nascem – e “morrem” – mais empresas.
4 Outubro 2017, 16h40

Um crescimento no número de empresas criadas, aliado às descidas das insolvências e dos encerramentos, caracterizam a evolução do tecido empresarial português durante os nove primeiros meses deste ano, de acordo com os mais recentes dados da Informa D&B.

Até ao final do terceiro trimestre de 2017 foram constituídas 30.860 empresas, mais 7,6% que no período homólogo, uma tendência que se tem mantido estável ao longo dos últimos cinco meses. Também em abril começou a tendência de descida no número de encerramento de empresas, que ao cabo do terceiro trimestre do ano se cifra em -3,6% face a período homólogo, a que correspondem 9.830 encerramentos. Mais antigo – desde 2013 – mas também estável, é o ciclo de descida das insolvências no tecido empresarial luso, que nos nove primeiros meses do ano se generalizou aos vários setores e regiões do país e regista uma descida homóloga de 22,1%, para um total de 2.005 processos iniciados.

O setor onde nascem mais empresas é o dos Serviços, com 10.070 nascimentos, seguindo-se, a larga distância, o do Alojamento e Restauração, com 3.822. Em quase todos os distritos sobre o número de constituições, com Lisboa a manter a liderança no crescimento das constituições de empresas (+13,6%).

É no setor dos Serviços que mais empresas encerram. Este setor contabilizou 2.444 encerramentos nos três trimestres de 2017, seguindo-se o Retalho, com 1.785. A maioria dos setores e distritos desce ou mantém o número de encerramentos, com o distrito do Porto em destaque, com menos 208 empresas a fechar portas (-11,7%). Já os distritos de Lisboa (+88 encerramentos) e Braga (+41 encerramentos) mantêm-se em contraciclo neste indicador.

A percentagem de empresas que pagam dentro dos prazos acordados piorou. Os 16,3% de cumprimento são o valor mais baixo dos últimos dois anos. O atraso médio de pagamento situa-se nos 26 dias, valor semelhante ao registado nos últimos 12 meses.

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