O valor do investimento do capital de risco nacional diminuiu 4,3% em 2016, o que compara com um aumento de 4% na média europeia. Segundo o Relatório Anual de Atividade de Capital de Risco, divulgado esta terça-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o montante fixou-se em 3,6 mil milhões, no ano passado.
A rotação anual das carteiras de investimento caiu para mínimos desde 2011, sendo que o investimento líquido e as transações também diminuíram. Apesar da tendência nestes parâmetros, o total de ativos sob gestão dos operadores nacionais de capital de risco em subiu para 4,6 mil milhões de euros, mais 430,9 milhões que no final do ano anterior.
“Esta evolução ficou a dever-se essencialmente ao crescimento do valor direcionado para outros ativos afetos ao investimento em capital de risco (posições sobre derivados e outros ativos), uma vez que o investimento em participações e outros investimentos (prestações suplementares, prestações acessórias, suprimentos, obrigações e outros títulos de dívida e empréstimos) diminuíram, sobretudo no que diz respeito às empresas residentes”, explica o relatório.
Em Portugal, a atividade de venture capital continuou a deter menor peso relativo em relação à atividade de private equity. Segundo a CMVM, a atuação dos operadores de mercado permanece muito próxima da atividade bancária, com o peso dos empréstimos nos outros investimentos a aumentar, “por oposição à expectável predominância da titularidade de direitos residuais de controlo e assunção de riscos acionistas”.
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