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INE: Turismo continua a crescer, mas desacelera em agosto

Pelo terceiro mês consecutivo, a atividade hoteleira apresenta uma desaceleração no seu crescimento. Apesar disso, em agosto, as receitas geradas foram de mais de 500 milhões de euros.
13 Outubro 2017, 12h10

A atividade hoteleira em Portugal registou, no passado mês de agosto, um total de 2,4 milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas, uma variação homóloga positiva para ambos os índices de 4,6% e 3,2%, respetivamente, segundo os dados libertados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre janeiro e agosto os hóspedes aumentaram 8,6% e as dormidas 7,4%.

Apesar do aumento, o setor apresenta uma desaceleração face aos resultados verificados no mês anterior, algo que acontece pelo terceiro mês consecutivo. O mesmo se passa no mercado interno, cujas dormidas cresceram 0,5% face aos 3,7% conseguidos em julho, enquanto os mercados externos registaram um aumento de 4,6% (5,2% no mês anterior).

A desacelerar estão também as receitas totais conseguidas. Os 502,8 milhões de euros representam um aumento homólogo de 12,3%, face aos 13,1% registados em julho. Os proveitos de aposento atingiram 393,0 milhões de euros e também desaceleraram, crescendo 13,2% (15,2% em julho).

Também em queda está a estada média, que desceu 1,3%, cifrando-se em 3,2 noites, ao contrário do que aconteceu com a taxa de ocupação-cama, que subiu 0,3% para um total de 74,8%. Do total de estadas, 65,1% tiveram lugar em hotéis, um aumento de 4,8%. Destaque para os hotéis-apartamentos de cinco estrelas (+13,8%) e para as pousadas (+8,3%).

Mercado norte-americano é franco crescimento
Representando 86,8% do total de dormidas de não residentes, são 13 os mercados que mais visitam Portugal. O mercado britânico registou um aumento de 1,2% e valeu 22,1% das dormidas de não residentes de agosto. No mesmo mês, o mercado espanhol manteve-se como o segundo maior mercado (15,7% do total), apesar de ter recuado pelo segundo mês consecutivo (-5,7% em agosto e -4,9% em julho). Em terceiro lugar está o mercado alemão, cujas dormidas representam 10% do total, um aumento homólogo de 3,6%.

Entre os principais países, merecem destaque os aumentos registados pelos mercados norte-americano (43,6%), sueco (30,6%) e brasileiro (30,1%). Nos primeiros oito meses do ano, sobressaíram as evoluções nos mercados brasileiro (50,3%), norte-americano (32,2%) e polaco (25,9%).

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