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Wall Street continua em ascenção e valorizou 25% desde a chegada de Trump

Donald Trump chama a si o mérito da grande valorização de Wall Street. Desde que foi nomeado o mercado de ações aumentou 25% e o mercado ganhou mais de 5 triliões de dólares em capitalização bolsista, enfatizou o presidente.
16 Outubro 2017, 21h35

Wall Street começa esta segunda-feira em alta a mostrar que continua imparável e a estabelecer novos máximos históricos. Assim, o Dow Jones valorizou 0,37%  para 22.956,9 pontos. O Nasdaq aumentou 0,28% para 6.624 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,17% e estabeleceu uma nova alta em 2.557,61 pontos.
O índice de tecnologia já subiu 22,7% neste ano, impulsionada pelo bom desempenho de empresas como a Alibaba (+ 0,63%). A Apple por sua vez, à boleia de recomendações de compra, subiu 1,84%.
Além da Apple, ações do banco JPMorgan Chase (+ 2,07%) e da seguradora Travelers (1,68%) lideraram os ganhos no Dow Jones que já vale mais 16% desde o início do ano. Em termos negativos, o Wal-Mart (-1,02%) foi o valor de maior queda, seguido pela Pfizer (-1%) e pela American Express (-0,97%). Enquanto isso, a cadeia de lojas de departamento Sears caiu 11,5%, com a saída do seu maior acionista, Bruce Berkowitz, dos órgãos sociais.

Os investidores continuam focados na temporada de lucros do terceiro trimestre. Esta semana será a vez de grandes empresas como a Netflix (após o fecho do mercado), outra empresa cuja capitalização de mercado tem engordado.

Após a apresentação dos resultados dos principais bancos, como o JP Morgan, o Citi ou o Bank of America na semana passada, esta terça-feira será a vez de outras entidades ilustres em Wall Street, como o Goldman Sachs e o Morgan Stanley.

Amanhã também publicarão as suas contas outras grandes empresas, como a Johnson & Johnson (antes da abertura) e a IBM (após o fecho).

Além disso, na quarta-feira, vão publicar resultados a American Express, a eBay e o Bank of New York Mellon, entre outros; e na quinta-feira será a vez do grupo de telecomunicações Verizon e da Philip Morris. Na sexta-feira, será a vez do conglomerado industrial General Electric e do gigante dos cosméticos e cuidados pessoais Procter & Gamble.

O mercado está à espera de que Donald Trump anuncie em breve quem é o escolhido para ser o próximo presidente da Fed para substituir Janet Yellen. Os nomes que têm mais opções para o cargo são Kevin Warsh, ex-governador do banco central e ex-conselheiro de George Bush, Jerome Powell, atual governador do Fed; e Gary Cohn, o principal assessor económico do presidente e ex-presidente do “Goldman Sachs”.

Donald Trump chama a si o mérito da grande valorização de Wall Street. Desde que foi nomeado o mercado de ações aumentou 25% e o mercado ganhou mais de 5 triliões de dólares em capitalização bolsista, enfatizou o presidente.

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