O presidente do conselho de administração do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa considera que a extensão da Unidade de Transplantes de Medula (UTM) vai levar ao aumento da capacidade de resposta nos transplantes.
Em entrevista ao Diário de Notícias, divulgada esta terça-feira, Francisco Ventura Ramos refere que, actualmente, a unidade hospital faz “90 a 100 transplantes por ano” e que, com as obras de reconstrução, vai passar a “fazer 150 a 160 transplantes de medula por ano”.
O responsável do IPO prevê que no próximo mês de abril a nova unidade de transplantes de medula esteja a funcionar normalmente, passando de uma capacidade de sete para 12 quartos. “Por uma questão meramente operacional, queremos coincidir as obras da UTM com as obras do serviço de sangue que vai ficar no andar contíguo”, sublinhou.
Todavia, o presidente do conselho de administração do IPO de Lisboa considera que a construção de um novo edifício seria o ideal. O hospital aguarda autorização do Ministério das Finanças para fazer obras no bloco operatório para que haja um aumento de cinco para nove salas, de acordo com o que adiantou Francisco Ventura Ramos ao matutino.
“Da mesma forma que a incidência do cancro tem vindo a aumentar, a incidência de situações que originam necessidade de fazer transplante tem aumentado e provavelmente vão continuar a aumentar”, sublinhou, na mesma entrevista.
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