A deputada não inscrita Joacine Katar Moreira considera que a pandemia revelou “graves assimetrias sociais e económicas” do ensino público, uma vez que exigiu “alterações drásticas aos métodos de ensino com as aulas online” que prejudicaram os alunos “sem computadores” ou acesso à internet.
A afirmação foi dita na sequência do debate, desta quinta-feira no Parlamento, sobre uma nova renovação do estado de emergência, de 1 a 15 de abril, proposta pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que falará depois ao país às 20h00.
“A pandemia expôs as insuficiências e assimetrias do sistema educativo nacional”, reforçou. “Precisamos de trabalhar por um ensino igualitário, cooperativo, inclusivo, acessível e apelar à renovação dos currículos que privilegiem os entendimentos, visões e novas formas, não de transmissão de conhecimento, mas novas formas de partilha”.
Por sua vez, a deputada não inscrita Cristina Rodrigues apela que a capacidade de vacinação seja “triplicada” de forma a que as metas de vacinar 70% da população até ao final do verão sejam cumpridas. Por isso, relembra que as autarquias têm feito apelos para que sejam reforçados os equipamentos e os recursos humanos nos processos de vacinação locais.
“Precisamos de enfermeiros para cumprir o plano de vacinação, recuperar a atividade programada, assegurar o descanso destes profissionais e assegurar a qualidade dos serviços”, disse.
Ainda durante a sua intervenção, relembrou a falta de psicólogos no SNS e o setor da cultura, com a agravante de a maioria dos profissionais deste sector ainda não ter recebido um euro. Pelos vistos, o programa Garantir Cultura, ainda não garantiu nada”, frisou.
Nas cinco anteriores renovações do estado de emergência autorizadas pela Assembleia da República tiveram os votos a favor do Partido Socialista, Partido Social Democrata, CDS-PP e PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, a abstenção do Bloco de Esquerda e votos contra de PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.
A proibição de circulação entre concelhos em Portugal continental no próximo fim de semana e durante a semana da Páscoa foi antecipada para as 00h00 desta sexta-feira, segundo uma declaração de retificação publicada em Diário da República, “é proibida a circulação para fora do concelho do domicílio no período compreendido entre as 20h00 de sexta-feira e as 05h00 de segunda-feira e, diariamente, a partir das 00:00 do dia 26 de março, sem prejuízo das exceções previstas”.
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