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“Qualquer solução de Governo que venha só pode ser melhor”, sublinha CDS

Telmo Correia, vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP, afirmou que, em caso de o Governo cair, qualquer solução que se siga só poderá ser melhor. Ao mesmo tempo, revelou que a demissão de Constança Urbano de Sousa era “absolutamente incontornável”.
Cristina Bernardo
18 Outubro 2017, 15h43

O vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, disse esta quarta-feira, no Fórum TSF, que mesmo que a moção de censura lançada pelo seu partido não seja aprovada no parlamento, “representa a indignação de muitos portugueses com aquilo que aconteceu no país e que não é aceitável que aconteça num país da Europa, no século XXI”.

Telmo Correia acusou o Governo – particularmente o primeiro-ministro – de incompetência, afirmando que “se o governo cair, qualquer solução que venha a seguir só pode ser melhor”. O vice-presidente do CDS referiu que “este governo é incompetente, este primeiro-ministro foi incompetente e este governo não consegue lidar com áreas fundamentais que têm a ver com a defesa, a segurança e a soberania”, referindo-se à tragédia dos incêndios.

Ainda sobre o mesmo tema, Telmo Correia é da posição que a demissão da ministra da Administração Interna “era absolutamente incontornável”, e que a dirigente só se manteve no cargo por causa do primeiro-ministro, indo, de alguma forma, ao encontro do que afirmou Constança Urbano de Sousa na carta em que pediu a demissão a António Costa.

“Era uma evidência que, a seguir a Pedrógão, esta ministra tivesse de sair (…) e era “absolutamente incontornável depois dos acontecimentos trágicos do último fim de semana”, declarou Telmo Correia, acrescentando: “O que é de facto surpreendente é que ela própria [a ministra] teve essa perceção, terá pedido para sair e só a teimosia e insistência do primeiro-ministro é que a obrigou a manter-se em funções”, concluiu o centrista.

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