O grupo espanhol BBVA registou um lucro líquido de 3.449 milhões de euros entre janeiro e setembro de 2017, um valor semelhante ao resultado obtido em todo o ano de 2016, e mais 23,3% do que no mesmo período de 2016, informou a entidade esta sexta-feira.
O BBVA justificou o crescimento com impulso de certos fatores chaves, como as “receitas, o controlo das despesas operacionais e a redução de custos”.
Carlos Torres Vila, CEO do grupo, disse que “trimestre a trimestre, o BBVA está a apresentar resultados muito sólidos, recorrentes e sustentáveis”. “Já estamos a ver os frutos da transformação, com novas funcionalidades de impacto positivo na vida dos nossos clientes e que estão a originar um crescimento exponencial das vendas digitais”.
Nos primeiros nove meses do ano, o BBVA gerou uma margem financeira (diferença entre os juros cobrados pelos créditos concedidos e os juros pagos aos aforradores pelos montantes que estes confiam aos bancos) de 13.202 milhões de euros, um crescimento de 4,2%.
O aumento das receitas foi o principal motor do crescimento da margem bruta, que atingiu os 18,908 milhões de euros entre janeiro e setembro.
Para além da Espanha, o BBVA ganhou 422 milhões nos Estados Unidos (mais 42% do que o período homólogo), 568 milhões na Turquia (mais 49,6%), 1,616 milhões no México (mais 15,3%), e 616 milhões (mais 5,4% do que o mesmo período) na América do Sul.
A entidade continuou a aumentar a sua base de clientes digitais, que, no final de setembro atingiu os 21,1 milhões, 24% a mais do que no ano passado, dos quais 15,8 milhões interagiram com o banco através do telemóvel, um aumento de 43%.
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