O fabricante de automóveis japonês Subaru anunciou esta sexta-feira a possibilidade de chamar para revisão cerca de 255 mil automóveis, depois de admitir que autorizou trabalhadores não certificados a realizar inspeções nos veículos.
A empresa descobriu que os trabalhadores da sua maior fábrica japonesa ainda estavam em formação quando realizaram as inspeções. Aos jornalistas, Yasuyuki Yoshinaga, CEO da Subaru, contou que esta situação já acontece há 30 anos, mas que apenas devido a uma recente inspeção interna descobriram que estavam a violar a lei.
Estas declarações aconteceram depois de a Nissan ter reportado uma situação semelhante no mês passado, levando o governo japonês a solicitar que outras fábricas examinassem as linhas de produção.
Esta situação deve custar à empresa cerca de 38 milhões de euros. Yasuyuki Yoshinaga não especificou se algum país fora do Japão vai ser afetado pelo recall. Apenas cerca de 15% dos veículos Subaru são vendidos no Japão, sendo que os Estados Unidos da América são o maior mercado da empresa.
As ações da Subaru chegaram a cair 3,3% em Tóquio esta sexta-feira, depois de os relatórios sobre o escândalo terem chegado aos meios de comunicação social japonesa. Na semana passada, a Nissan suspendeu durante duas semanas a produção de carros nas fábricas japoneses, depois de descobrir que as inspeções não foram realizadas corretamente em várias fábricas.
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