As Florestas são um conjunto dinâmico de seres vivos que estabelecem entre si complexas relações. Revelam-se suportes fundamentais à variedade de espécies, garantindo assim uma maior diversidade biológica. Estas áreas têm, também, um papel na conservação dos solos evitando a erosão e posterior desertificação, assumindo-se também como importantes reguladores do ciclo natural da água.
O Homem, desde muito cedo, começou a desestabilizar os ecossistemas naturais através da desflorestação, tendo por objetivo dar lugar a terrenos para a produção agrícola que no futuro originaram os grandes desertos e a consequente diminuição da fotossíntese. Assim começamos a diminuir a produção de oxigénio (elemento essencial à vida no planeta) e a permitir um aumento gradual do dióxido de carbono (CO2) na nossa biosfera. Após alguns séculos, surge a Revolução Industrial. Novo agravamento da degradação ambiental. Está na hora do Homem começar a mudar, de uma vez por todas, esta situação progressivamente mais grave e preocupante a nível planetário.
O Cidadão Português tem de Evoluir através dos seus Comportamentos e Atitudes para uma Sociedade mais Amiga da Natureza e Adaptada às Alterações Climáticas do Presente e do Futuro, nos seus locais de Residência, de Trabalho e de Lazer. Em Portugal temos um problema, de longa data, que se chama Incêndios. Urge tomar medidas estruturantes urgentes para hoje e para um futuro, mais próximo e a longo prazo, a nível local, regional e nacional. Deverá ser dada Prioridade Nacional, a partir do Presente e até ao Futuro, à Valorização e Preservação das nossas Florestas. Estas áreas deverão ter tratadas com um Grande Jardim, representado pelo conceito “Floresta-Jardim”. Deve ser cuidada diariamente e com todos os meios necessários. Em casos de condições meteorológicas extremas, como os alertas vermelhos, deverão ser vigiadas e protegidas como um recurso precioso e estratégico e nunca abandonadas e desprezadas.
A Sociedade do Futuro deverá proibir todo e qualquer tipo de queimadas e ao longo de todo o ano. Evitando-se assim mais incêndios, aumentando a segurança das pessoas e bens, diminuído a poluição atmosférica, o efeito de estufa e o consequente aquecimento global e as alterações climáticas. Temos de valorizar mais a opinião pública, fazendo mais pressão sobre os poderes político, judicial, económico, social e cultural. Por exemplo: depois da condenação em tribunal dos arguidos, existir multas mais elevadas, indemnizações, penas efetivas de acordo com a gravidade da queixa, etc. Deveria ser menos frequente as penas mais leves, assim como as apresentações periódicas às autoridades policiais e as penas suspensas. Em caso de doença, deveria ser internado para tratamento médico e vigiado na época de verão. Os grandes incêndios deveriam ser investigados até às últimas consequências, principalmente no caso da existência de rede criminosa, deveria chegar ao mentor da ação. Se nada fizermos para mudar o presente vamos continuar a lamentar as perdas de Vidas Humanas (Bombeiros Militares e Civis), como do Património Natural e Edificado. Nessa altura, Portugal poderá virar “Deserto” na sua parte mais frágil do seu território, com todas as suas implicações politicas, sociais, económicas e culturais. Teremos mais um tipo de turismo de “Dunas e de Camelos em áreas de grandes amplitudes térmicas”.
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