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Economia da Zona Euro pode estar a caminhar para nova “época de ouro”

Os analistas indicam que esta é uma reviravolta “impressionante” tendo em conta que a economia europeia foi um das que mais se ressentiu com a crise económica mundial.
Wolfgang Rattay/Reuters
13 Novembro 2017, 15h40

A Zona Euro dá sinal de estar a recuperar a pujança económica de outrora e os analistas do Credit Suisse e da Oxford Economics acreditam mesmo que o continente europeu possa estar a caminhar rumo a uma nova “época de ouro”. Os analistas indicam que esta é uma reviravolta “impressionante” tendo em conta que a economia europeia foi uma das que mais se ressentiu com a crise económica mundial.

“Este é o crescimento da área do euro no seu melhor”, afirmou à agência ‘Bloomberg’ Nathan Sheets, antigo membro da Reserva Federal dos Estados Unidos. “Os nossos parceiros no continente europeu devem apreciar este momento, que há tanto tempo ambicionavam”.

A Comissão Europeia reviu em alta na semana passada as previsões de crescimento para os 2,2%, depois de em maio ter estimado que o crescimento da economia europeia ficaria nos 1,7%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) indica também que à margem para uma recuperação significativa do PIB da União Europeia e da Zona Euro, depois de se terem registado melhorias em todo continente, incluindo nos países da Zona Euro e nas economias em desenvolvimento da Europa Central e de Leste.

Os analistas do Credit Suisse e da Oxford Economics acreditam que os 19 países da Zona Euro podem com isso vir a desfrutar do crescimento mais forte da última década, depois de ter estado mergulhada num crise económica profunda, com turbulências nas dívidas soberanas, taxas de desemprego recorde e uma quase deflação que ameaçou a própria sobrevivência da união monetária.

“A maioria dos indicadores económicos sinalizam que a economia da zona do euro ainda está algures num ciclo de crescimento”, disse Angel Talavera, economista da Oxford Economics. “Se não se verificar qualquer tipo de choque inesperado, devemos assistir a vários anos de crescimento económico”.

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