Apesar de a idade legal de reforma em Portugal estar na casa dos 66 anos, muitos trabalhadores no país prolongam a vida ativa para continuarem a auferir rendimentos do trabalho.
Num relatório publicado hoje, a OCDE actualiza um indicador que mede este fenómeno. Designado de idade efectiva de reforma, mede a idade real com que os trabalhadores passam a receber a pensão, e não a idade em que atingem as condições para terem direito a à pensão normal.
Em 2016, indica o documento, Portugal foi o segundo país europeu e o sétimo da OCDE onde os trabalhadores permanecem mais tempo no mercado de trabalho. Nos homens, a idade efectiva de reforma em Portugal foi de 69 anos em 2016, quando a idade normal estava em 66,2 anos.
Na Europa, Portugal só é suplantado pela Islândia, onde os homens trabalham até aos 69,7 anos. Nos países da OCDE, a lista é encabeçada pela Coreia, onde os trabalhadores do género masculino trabalharam até aos 72 anos.
Nas mulheres portuguesas, a idade efectiva de reforma ficou em 64,9 anos, abaixo da idade legal da reforma naquele ano – o que significa que há um peso determinante das trabalhadoras que pedem reforma antecipada, com penalizações. Ainda assim, Portugal é o terceiro país europeu em que as mulheres saem mais tarde do mercado de trabalho, depois da Islândia e da Estónia.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com