[weglot_switcher]

Portugal é o segundo país europeu onde se trabalha até mais tarde

Relatório da OCDE sobre pensões calcula um indicador conhecido como idade efetiva de reforma. Em média, trabalhadores do género masculino em Portugal reformam-se aos 69 anos.
5 Dezembro 2017, 11h22

Apesar de a idade legal de reforma em Portugal estar na casa dos 66 anos, muitos trabalhadores no país prolongam a vida ativa para continuarem a auferir rendimentos do trabalho.

Num relatório publicado hoje, a OCDE actualiza um indicador que mede este fenómeno. Designado de idade efectiva de reforma, mede a idade real com que os trabalhadores passam a receber a pensão, e não a idade em que atingem as condições para terem direito a à pensão normal.

Em 2016, indica o documento, Portugal foi o segundo país europeu e o sétimo da OCDE onde os trabalhadores permanecem mais tempo no mercado de trabalho. Nos homens, a idade efectiva de reforma em Portugal foi de 69 anos em 2016, quando a idade normal estava em 66,2 anos.

Na Europa, Portugal só é suplantado pela Islândia, onde os homens trabalham até aos 69,7 anos. Nos países da OCDE, a lista é encabeçada pela Coreia, onde os trabalhadores do género masculino trabalharam até aos 72 anos.

Nas mulheres portuguesas, a idade efectiva de reforma ficou em 64,9 anos, abaixo da idade legal da reforma naquele ano – o que significa que há um peso determinante das trabalhadoras que pedem reforma antecipada, com penalizações. Ainda assim, Portugal é o terceiro país europeu em que as mulheres saem mais tarde do mercado de trabalho, depois da Islândia e da Estónia.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.