Quem ainda não encontrou um anúncio comercial sobre aparelhos auditivos ou melhor sobre a cura milagrosa da surdez ou da perda de audição? Ou quem ainda não foi abordado por promotores deste milagre na audição?
A proliferação de contactos pouco transparentes e desleais, bem como de anúncios publicitários pouco claros, estará, certa e intimamente, relacionada com o número crescente de queixas apresentadas à DECO sobre a compra de aparelhos auditivos, dispendiosos e nada eficazes.
Os consumidores, na sua maioria cidadãos idosos, mais vulneráveis às estratégias de venda agressiva, e que apresentam algum défice auditivo, afirmam ter conhecimento da venda destes aparelhos através da publicidade e de contactos promocionais, pelo telefone ou à porta de casa, ou mesmo em estabelecimentos comerciais.
Após uma primeira apresentação ao produto, os consumidores “apanhados” pela venda de aparelhos auditivos são convidados a participar em rastreios. É aqui que reside a novidade, isto é, procura-se atrair os consumidores através de uma estratégia, aparentemente inocente, de promoção da saúde e prevenção da doença auditiva, mas que esconde uma prática comercial desleal.
Concluído o rastreio, é sugerida a compra de um aparelho auditivo, de preço elevado, frequentemente associado um contrato de crédito. Desprevenidos, desinformados e pressionados, os consumidores acabam por ceder à compra de um produto que não necessitam e que nem têm possibilidade de pagar.
Mais tarde, confrontados com a situação e com as quantias elevadas a pagar, os consumidores lesados ficam desprotegidos.
Se está a enfrentar uma situação semelhante, recorra à DECO, ajudá-lo-emos a cancelar os contratos efetuados.
Informe-se connosco.
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