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PS defende “apuramento de responsabilidades” no caso de Luís Filipe Vieira

Deputado socialista João Paulo Correia reagiu à detenção do empresário e presidente do Benfica com elogios às comissões parlamentares de inquérito que têm incidido sobre o sector financeiro português. E salientou que “é o tempo de a justiça atuar, apurar a verdade e apurar as responsabilidades”.
João Paulo Correia
8 Julho 2021, 02h06

O PS disse nesta quarta-feira que é “tempo de a justiça atuar” e “apurar responsabilidades” no caso que levou à detenção do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, após uma investigação a negócios e financiamentos que terão provocado prejuízos ao Estado.

Em declarações à Lusa, o deputado socialista João Paulo Correia destacou o trabalho dos inquéritos parlamentares, indicando que “é o tempo de a justiça atuar, apurar a verdade e apurar as responsabilidades”.

“O PS foi um dos partidos proponentes da comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, foi também um dos partidos proponentes da comissão de inquérito ao Banco Espírito Santo e ao Novo Banco e, ao longo dos trabalhos destes inquéritos, os deputados conseguiram expor um conjunto de situações que só através de inquérito parlamentar foi possível averiguar e investigar”, disse João Paulo Correia.

O presidente do Benfica e empresário Luís Filipe Vieira foi detido numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros com prejuízos para o Estado, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Uma nota do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) indica que foram detidos um dirigente desportivo, dois empresários e um agente do futebol e realizados cerca de 45 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária, em Lisboa, Torres Vedras e Braga.

No comunicado do DCIAP, é indicado que os detidos são suspeitos de estarem envolvidos em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

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