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AHRESP pede levantamento das restrições perante novas normas de acesso a restaurantes

A associação que representa o sector da restauração e similares considera que, perante as novas regras para o sector, as restantes restrições devem ser levantadas e lembra que os empresários não têm capacidade para incorrerem em mais custos sem apoio do Estado.
9 Julho 2021, 21h53

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) pede o levantamento das medidas restritivas impostas ao sector fruto da pandemia, justificando que, com testes e vacinação, as limitações de horários e lotação deixam de fazer sentido. A associação pede tempo para que os empresários e trabalhadores da indústria se adaptem às novas medidas e apoios para compensar os custos em que estes irão incorrer.

Em reação à medida decretada no mais recente Conselho de Ministros, esta quinta-feira, a AHRESP reconhece a importância da decisão, mas pede o levantamento da “limitação horária e de lotação, devendo ainda ser permitido o funcionamento dos estabelecimentos de animação noturna, encerrados há mais de um ano”.

“Considerando o Governo que a obrigatoriedade de testes e certificados é uma medida que ajuda a controlar a situação pandémica, então as restrições ao funcionamento dos estabelecimentos de restauração, similares e do alojamento turístico devem ser levantadas”, lê-se no comunicado da associação.

Simultaneamente, a AHRESP lembra que “a especificidade das nossas atividades económicas exige um período de adaptação”, apelando a mais tempo para o sector pensar a sua implementação. Por outro lado, a associação refere ainda o impacto severo das restrições à atividade que vigoraram nos últimos meses, apelando, portanto, a um “reforço de apoios a fundo perdido, pois só assim será possível assegurar a sobrevivência dos negócios e a manutenção dos milhares de postos de trabalho”.

“A evolução desta crise sem fim esgotou por completo a tesouraria das nossas empresas, que já não têm qualquer capacidade para suportar mais custos”, concretiza. Como tal, um plano será apresentado ao Governo com “medidas concretas de apoio às empresas da restauração, similares e do alojamento turístico”, remata o comunicado.

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