O partido Juntos pelo Povo (JPP) acusou esta quinta-feira o Governo Regional da Madeira de falta de transparência no acordo com a OPM (Sociedade Operações Portuárias da Madeira), do Grupo Sousa, para o transporte de mercadorias.
Durante o debate na Assembleia Legislativa da Madeira dos partidos com o Executivo regional, Élvio Sousa questionou a razão que levou o Governo a optar por um regime de licenciamento do Porto do Caniçal, com um valor de renda de 475 mil euros anuais.
O deputado do JPP ainda questiona se é verdade “que o Ministério Público considerou nulo, ilícito e ilegal o acordo alcançado entre o Governo e a OPM”.
O Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, em resposta a Élvio Sousa acusou-o de “sonsice política” e contrapôs a acusação dizendo que ia averiguar a Câmara Municipal de Santa Cruz, governada pelo JPP, “sobretudo relativamente a um contrato que tem com uma firma de advogados que ainda não está esclarecido”.
O Vice-Presidente do Governo, Pedro Calado, explica, que no contrato com a OPM passaram a cobrar uma “taxa de uso das infraestruturas portuárias com a obrigação dos operadores fazerem o investimento nos equipamentos, dotando o porto de melhores equipamentos e de melhores condições para os seus trabalhadores”.
Pedro Calado acrescenta ainda que do lado do Governo o contrato pressupõe a isenção da taxa de utilização do porto, de forma a que as mercadorias entrem na Região a um preço mais baixo. “Isso custou ao erário público quatro milhões de euros”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com