O PSI 20 fechou a sessão desta quarta-feira com uma ligeira queda, contrastando com os ganhos generalizados nas principais praças europeias e apesar da forte prestação da Corticeira Amorim, cujos resultados trimestrais animaram o mercado.
O principal índice nacional caiu 0,23%, fechando com 5.112,02 pontos. O IBEX 35, de Madrid, avançou 0,24% até aos 8.794,00 pontos, enquanto o parisiense CAC 40 ganhou 0,33%, chegando aos 6.746,23 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 somou mais 137 pontos, ou 0,88%, para chegar aos 15.692,60 e o FTSE 100, de Londres, valorizou 0,20%, encerrando com 7.120,10 pontos.
O índice pan-europeu STOXX 600 avançou 0,61%, alcançando os 468,22 pontos. Este é um novo máximo histórico de fecho, o terceiro consecutivo.
O destaque em Lisboa vai para a Corticeira Amorim, que viu a sua cotação subir 5,42% depois de anunciar lucros de 39,4 milhões no segundo trimestre, o que traduz um crescimento de 15%. Também o BCP conseguiu fechar com uma subida assinalável, valorizando 1,25% no fecho, depois de a agência de rating Fitch se pronunciar positivamente sobre o plano estratégico do banco. Ainda assim, esta prestação foi insuficiente para contrariar as perdas de 10 outras cotadas, quatro das quais perdendo mais de 1%.
A Jerónimo Martins liderou as quedas, recuando 1,96%, seguindo-se Ibersol e Galp Energia, que perderam 1,66% e 1,58%, respetivamente. A fechar o lote das perdas acima de 1% estão os CTT, que desvalorizaram 1,69% na sessão.
No panorama europeu, o dia foi animado pelos dados do índice de gestores de compras (PMI), que aponta para um crescimento económico no Velho Continente a um ritmo não verificado desde 2006. Esta subida do otimismo é motivada, em parte, pelo acelerar do sector terciário, que parece recuperar algum do terreno perdido à medida que são levantadas mais restrições pandémicas e a situação sanitária começa a estabilizar.
Estes dados beneficiaram sobretudo os títulos procíclicos, como a banca e a tecnologia, mas também as cotadas do turismo e lazer, onde se perspetiva uma retoma mais vigorosa à boleia das campanhas de vacinação. Já o Commerzbank piorou o seu desempenho trimestral, ao reportar prejuízos no segundo trimestre do ano de 394 milhões de euros, o que se refletiu na forte queda de 5,73%.
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