Miguel Frasquilho, que vai deixar o cargo de chairman da TAP, sendo substituido por Manuel Beja no novo Conselho de Administração, afirmou esta quarta-feira que não se concretizou uma conjugação de vontades com o acionista Estado para continuar nas funções que desempenhou nos últimos quatro anos.
Em carta dirigida aos colaboradores da TAP, Frasquilho explicou que “para poder continuar nas funções que tenho vindo a desempenhar, seria necessária, como sempre disse quando questionado sobre o tema, uma conjugação de vontades entre mim próprio e o acionista Estado”.
“Essa conjugação de vontades não existiu. Assim, sendo, cessarei, na data acima referida, as minhas funções”, sublinhou.
Frasquilho adiantou que sai com a tranquilidade do dever cumprido, de ter sido sempre leal à TAP, ao Estado Português, como seu acionista de referência, e a Portugal.
“Nunca esquecerei a opção tomada pelo Governo, em representação do Estado, de salvar a TAP, e estarei sempre grato aos contribuintes que, com os seus recursos, numa altura particularmente difícil do País, viabilizaram a sobrevivência da TAP, permitindo trabalhar em prol de um futuro que, tenho toda a confiança nisso, tem todas as condições para ser risonho”, vincou.
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